quinta-feira, 18 de setembro de 2014

A Origem do Estado

O termo Estado deriva do latim status ("estar firme"), significando a permanência de uma situação de convivência humana ligada à sociedade política. O Estado é a instituição política que dirigida por um governo soberano, reivindica o monopólio do uso legítimo da força física em determinado território, subordinado os membros da sociedade que nele vivem. O Estado é o aparato administrativo de um território, que possui uma força militar para dar suporte à instituição Estado. Há uma diferença na forma de interpretar que tipo de Estado que se refere. Quando a palavra estado estiver com a primeira letra maiúscula está falando de instituição governamental isto é de governo. Já quando estiver em letra minúscula a palavra estado significa uma localização geográfica, ou estado de uma determinada pessoa como: Ela está num estado depressivo. Ou até mesmo o estado físico de um objeto, como estado gasoso, líquido e sólido.
            Em relação ao Estado existem dois tipos de regimes políticos que são: ditadura e democracia. Vejamos como funcionam os dois tipos de regime?
                        Democracia
            Democracia é uma palavra de origem grega que significa poder do povo (demo, “povo”, cracia “poder”).
            Foi a antiga cidade grega de Atenas, que legou ao mundo ocidental uma das mais citadas referências de regime democrático. Numa sociedade democrática o povo pode exigir seus direitos, expressar sua vontade e principalmente votar em seus representantes (deputados, senadores e vereadores) e governantes (Presidente, Governador e Prefeitos).
            No regime democrático é respeitado a divisão do poder político em poder executivo, poder legislativo, poder judiciário. E a liberdade de imprensa é respeitada.
                        Ditadura

            A ditadura é uma palavra de origem latina, derivada de dictare “ditar ordens”. Á ditadura é um sistema de governo que não respeita os três poderes e que o poder executivo é centralizado e fica no poder por muitos anos e os direitos dos cidadãos não são respeitados e a imprensa são controladas pelo governo a fim de que as noticias das barbaridades cometidas num governo ditatorial não sejam publicadas ou a população sejam esclarecidas quanto ao tipo de governo que seria mais de encontro com a justiça.   

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Exegese de Primeira João 1.8-10

Exegese de I João 1.8-10

Texto Grego (TR)

Vs. 8 - ean eipwmen oti amartian ouk ecomen eautouv planwmen kai h alhyeia ouk estin en hmin

Vs. 9 - ean omologwmen tav amartiav hmwn pistov estin kai dikaiov ina afh hmin tav amartiav kai kayarish hmav apo pashv adikiav

Vs. 10 - ean eipwmen oti ouc hmarthkamen qeusthn poioumen auton kai o logov autou ouk estin en hmin

Texto Em Português (ARA)

Vs. 8 - Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.

Vs. 9 - Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.

Vs. 10 - Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.

Exegese do Texto

“Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.” (v.8 - ARA).&ð ean eipwmen oti amartian ouk ecomen eautouv planwmen kai h alhyeia ouk estin en hmin (TR).

Neste versículo a palavra “se”, o apóstolo João utilizou ean (ean), que é uma conjunção[1] de condicionalidade. No Léxico Grego Português ean é uma conjunção de condicionalidade e pode ser traduzida por: “se, no caso de”.

O verbo, dissermos usado neste texto é eipwmen (eipōmen) que vem do verbo epw (epō) que é traduzido para o português como: falar, dizer. O verbo eipwmen está no segundo Aoristo[2], voz ativa[3] do modo subjuntivo[4], isto quer dizer que o tempo desta ação ainda não terminou, estando no modo subjuntivo exprime uma idéia de duvida ou de uma expectativa, sendo que a oração começa com uma conjunção que expressa uma condição do agente da oração, isto é, optar em dizer alguma coisa; pode também ser traduzido assim: “No caso de dissermos...”(v.8a), podemos ver neste texto que há uma condição de escolha.

Continuando o texto do v.8 o autor usa outra conjunção, oti (hoti) que é uma conjunção demonstrativa que pode ser traduzido como: “que, porque, desde que”. Esta conjunção tem o intuito de, demonstrar uma negativa, pois no texto o apostolo vai usar ouk (ouk ) que é uma partícula que exprime uma negativa que é, traduzida por não. Usa-se esta partícula, em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa, neste caso se refere se a pessoa que afirma não ter pecado (v.8 b). Vamos analisar esta parte:Se dissermos que não temos pecado nenhum...” v8 ; no verbo temos, João usa o verbo ecomen (echomen) que está no tempo Presente[5] na Voz Ativa do Modo Indicativo[6] do verbo ecw (echō - ter)[7], neste caso este verbo esta no sentindo de ter um julgamento, na qual na continuação do texto, o apóstolo diz que neste julgamento há um engano (v.8 “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos”).

A palavra para pecado usado neste texto é amartian (hamartian) que esta no acusativo[8] isto é o sujeito esta sofrendo a ação do verbo, o sujeito esta julgando que não tem cometido o pecado. A palavra amartian vem da palavra amartia (pecado) que por sua vez vem do verbo amartanw (hamartanō - pecar) que significa errar o alvo, na qual traduzimos por pecado. A palavra hamartia é considerada uma definição de pecado, pois traz à idéia de errar o alvo, o léxico grego português define a palavra amartia como: “(1) errar o alvo (2) ) aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação (3) errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro (4) coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias (5) desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado.[9]

Aquela pessoa que diz que não comete pecado, o apóstolo João diz que:...a nós mesmos nos enganamos...”. O verbo enganamos no grego usado aqui é planwmen (planōmen) que neste trecho das sagradas escrituras está no tempo presente, na voz ativa, do modo indicativo e da primeira pessoa do plural do verbo planaw (planaō) que no léxico grego português nos trás as seguintes informações a respeito deste verbo:

(1) fazer algo ou alguém se desviar, desviar do caminho reto (2) uma metáfora de desencaminhar da verdade, conduzir ao erro, enganar, ser induzido ao erro. (3) ser desviado do caminho de virtude, perder-se (4) desviar-se ou afastar-se da verdade e partir para a heresia.[10]

E o verbo planaw é oriundo de planh (planē) que Taylor em seu dicionário define como: “embuste, desvario e operação de erro”[11]. No léxico grego português define como: “(1) desvio, ato de vaguear por (a) alguém desviado do caminho direito, perambular para cá e para lá (2) Metáfora de (a) desvio mental (b) erro, opinião errada em relação para moral ou para religião (c) erro que se mostra em ação, modo errado de agir (d) erro, aquilo que induz ao erro, engano ou fraude.” Podemos compreender que no trecho “... a nós mesmos nos enganamos...” que o engano pode ser por sedução por uma idéia errada, que pode ser gerada por alguma corrente herética, que causou alguma idéia contrária na mente das pessoas e num ato voluntário a pessoa entra no engano. A pergunta é: Qual a corrente herética da época que poderia influenciar as pessoas no começo da cristandade? Neste período a corrente que se destacava era o gnosticismo[12].Pois o gnosticismos afirmava que a carne era má e que estavam aprisionados, mas quando o homem obtém o verdadeiro conhecimento (gnōsis) são libertos do aprisionamento e por isso não vivem mais no pecado[13]. Sobre isto Bruce Wilkison & Kenneth Boa escreveram:

Os gnósticos criam que sua compreensão do conhecimento oculto (gnōsis) fazia deles uma elite espiritual, que jazia acima das distinções normais de certo e errado. Isto na maioria dos casos levou a deplorável conduta e completa desconsideração pela ética cristã.[14]

Portanto podemos ver o perigo em que o cristianismo primitivo, estava vivendo com estas idéias maléficas, poderia contaminar toda a cristandade, João escreveu esta epistola para alertar a igreja cristã destes perigos. Dentro do estudo da história da igreja este foi uns dos motivos da existências dos grandes concílios da igreja. Estes concílios tinha um grande apelo apologético, sobre isto Alessandro Rocha copilou uma frase de Justo Collantes que expressam a existências dos primeiros concílios, esta é a frase mencionada: “Tudo fica muito claro naquelas que serão as instâncias ultimas da apologética: os concílios.[15]

O apóstolo continua o seu argumento contra a heresia da impecabilidade do crente, além de dizer que eles estavam no engano, João acrescenta, “... e a verdade não está em nós.” (v.8). Nesta parte do texto o autor usa uma conjunção ligando com o argumento anterior, ele usa a conjunção kai (kai)[16] que pode ser traduzido como: “e, também, até mesmo, realmente, mas”. Portanto seguindo o argumento do apóstolo que diz que aquele que alega não ter pecado, além de se enganar, o autor desta epístola diz que a verdade não faz parte desta pessoa. Vamos analisar o termo “a verdade não esta em nós”; a palavra “a verdade” usada foi h alhyeia (ē alētheia)[17] o dicionário grego do novo testamento define alhyeia como:

Verdade, “ não mera veracidade, mas verdade de idéia, realidade, sinceridade, verdade na esfera moral, fraqueza” (Souter). “A verdade como ensinada na religião cristã, a respeito de Deus e a realização de seus propósitos mediante Jesus Cristo, e os deveres humanos, opostas tanto às superstições dos gentios como às invencionices dos judeus e mesmo às opiniões e preceitos corruptos de falos mestres entre os cristãos. (Thayer). Subjetivamente: a candura da mente que esta isenta da afetação, pretensão, falsidade, fingimento e dolo; sinceridade de mente e integridade de caráter, o modo de vida que está de acordo com a divina verdade”. (Thayer).[18]

O que João queria dizer com isto? Qual é a verdade que o autor se refere? A verdade neste texto se refere à palavra de Deus, pois no verso 10 é ressaltada que a palavra não está com aqueles que dizem que não cometem pecados. Jesus disse em sua oração sacerdotal “santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17 NVI). Não podemos esquecer que Jesus é a verdade como Ele mesmo declarou “... Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” (Jo 14.6 NVI), e o Senhor Jesus é também a Palavra vejamos Jo 1.1-4,14 “Antes de ser criado o mundo, aquele que é a Palavra já existia. Ele estava com Deus e era Deus. Desde o princípio, a Palavra estava com Deus. Por meio da Palavra, Deus fez todas as coisas, e nada do que existe foi feito sem ela. A Palavra era a fonte da vida, e essa vida trouxe a luz para todas as pessoas.[...] A Palavra se tornou um ser humano e morou entre nós, cheia de amor e de verdade. E nós vimos a revelação da sua natureza divina, natureza que ele recebeu como Filho único do Pai.” (NTLH – comparar com I Jo 1.1-2).

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (vs.9 ARA). “ean omologwmen tav amartiav hmwn pistov estin kai dikaiov ina afh hmin tav amartiav kai kayarish hmav apo pashv adikiav (vs.9 TR)”.

Como no verso 8 o autor usa a mesma conjunção ean (ean), “se” ou também pode se usado “no caso de”; como já vimos que é uma conjunção de condicionalidade, com isto vai ser apresentado uma opção de escolha, na qual o leitores desta epistola, terão que tomar uma decisão. A opção dada é de confessar os nossos pecados (v.9a). O verbo confessarmos usado foi omologwmen (homologōmen) que esta no tempo presente, na voz ativa do modo subjuntivo; que vem do verbo omologew (homologeō)[19] que é traduzido para o português como confessar. No léxico grego português (ver nota de Rodapé) as possibilidades para a melhor compreensão que o autor queria dizer para os seus leitores são: “(1) Dizer a mesma coisa que outro isto é concordar com. (2) confessar admitindo como culpado de uma acusação.” O verbo confessarmos estando no presente nos trás a idéia de estar confessando os nossos pecados, agora, toda vez que depararmos com os nossos erros, estando na voz ativa, significa que quem deve praticar esta ação é o pecador, aquele que reconhece os seus pecados; estando no modo subjuntivo significa neste caso um desejo da pessoa de confessar, tem que partir do penitente esta ação.

Depois de confessarmos os nossos pecados, o apóstolo João nos mostra, os benefícios decorrentes do ato de confessar as nossas faltas perante Deus. Vejamos o restante do texto “... ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (vs.9b). Antes de nos mostrar os benefícios da confissão, o autor começa ressaltar dois atributos de Deus, para nos assegurar a garantia destes benefícios. O primeiro atributo mencionado é a fidelidade de Deus; “... ele é fiel...” (vs 9), no grego foi usado a palavra pistov (pistos) esta palavra tanto pode ser traduzido como fé ou fiel, dependendo do contexto, neste caso é fiel.

O segundo atributo mencionado de Deus por João é que o Senhor é justo, o autor desta epistola usou a palavra dikaiov (dikaios)[20] o dicionário grego do Novo Testamento define a palavra dikaios como: “ reto, justo, inocente, aprovado (por Deus), livre da condenação (Mediante a fé).[21] Deus ele é justo, ele não pode mentir ou jurar enganosamente. Usando estes dois atributos o escritor desta epistola queria ressaltar que os benefícios da confissão na vida do crente seriam verdadeiros, e que o cristão poderia ter certeza de seu cumprimento, pois “Ele (Deus) é fiel e justo”.

Quais são esses benefícios que recebemos no momento em que confessamos os nossos pecados? O primeiro beneficio é: ”... nos perdoar os pecados...”(v.9). O verbo perdoar usada neste verso é afh (aphē) que vem do verbo afihmi[22] (aphiēmi); aphē está conjugado no segundo aoristo, na voz ativa no modo subjuntivo; estando no Aoristo este verbo a ação ainda não terminou, ela (ação do perdão) já começou e ainda não terminou, com isto podemos fazer uma inferência da cruz de Cristo, pois o perdão na cruz continua agindo isto é a ação começou na cruz e ocorre toda vez que confessamos os nossos pecados. Estando na voz ativa, significa quem realiza esta ação é o próprio Deus. Sendo que é o próprio Deus que nos perdoa, por isto o texto esta nos dando a garantia de que Ele esta nos perdoando de todo pecado. Este processo de perdão podemos chamar de justificação do crente. Por isto devemos confessar os nossos erros para desfrutarmos desse benefício.

O segundo beneficio que recebemos é “...nos purificar de toda injustiça.” (v.9). O verbo purificar usado é kayarish (katarisē) oriunda do verbo kayarizw (katarizō)[23]o dicionário do Novo Testamento Grego define katarizō como: “torno limpo, limpo, purifico, curo por purificar (um leproso)[24]”, neste versículo este verbo se encontra no Aoristo, na voz ativa e no modo subjuntivo. De novo vemos nisto Deus sendo o autor da purificação do crente, portanto o processo de purificação é um ato de Deus, mas sempre estando ligado a confissão. O processo de purificação podemos chamar de Santificação.

“Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.” (vs. 10 – ARA). “ ean eipwmen oti ouc hmarthkamen qeusthn poioumen auton kai o logov autou ouk estin en hmin (vs. 10 – TR).

Novamente o apóstolo usa a conjunção “se”, que como vimos é uma conjunção de condicionalidade, o autor desta epistola ressalta neste trecho o caso da pessoa continuar o seu argumento maléfico de que não comete pecado. Vejamos o que diz o texto do verso 10: “Se dissermos que não temos cometido pecado” O apóstolo do amor traz um argumento pesado combatendo esta heresia que é conhecida como a impecabilidade do cristão; João nos trás duas coisas que acontece quando dizemos que não cometemos pecados, o primeira é que ”...fazemo-lo mentiroso” (vs.10b). Quem estamos fazendo mentiroso? A resposta esta no verso 9, aquele que nos purifica e nos perdoa (Deus). Vamos analisar esse texto no grego: “ean eipwmen oti ouc hmarthkamen qeusthn poioumen auton kai o logov autou ouk estin en hmin “. A parte da frase, “se dissermos que não temos pecado...”(vs 10a), o verbo dissermos na língua portuguesa esta no futuro do subjuntivo, mas no grego está no segundo aoristo na voz ativa do modo subjuntivo; João usou eipwmen (eipōmen) na qual as pessoas continuam persistindo neste pensamento errôneo.

A palavra usada neste texto para mentiroso é qeusthv (pseustēs) que no texto grego usado por João é um adjetivo feminino que se encontra no genitivo[25] ou acusativo[26]. A palavra pseustēs no léxico grego português define como: “(1) mentiroso (2) quem perde a confiança (3) homem falso e sem fé”. Portanto aquele que diz que não comete pecado esta dando um adjetivo falso para Deus isto é esta fazendo Deus de mentiroso. Porque faz de Deus mentiroso? Esta é uma ótima pergunta para ser respondida. Pois a palavra de Deus diz que Ele não pode mentir, vejamos Números 23.19 “Deus não é homem para que minta, nem filho do homem, para que se arrependa. Por acaso, tendo ele dito não o fará? Ou, havendo falado, não o cumprirá?”(AXXI). O que Deus tem falado sobre o pecado do homem? O que Deus diz da condição humana? O que a palavra de Deus afirma sobre a perfeição do crente? Respondendo estas perguntas podemos ver claramente, que aquilo que Deus diz é a verdade, e que aquilo que o homem profere são mentiras, e na verdade, o mentiroso é aquele que alega que não comete pecado.

Deus é a verdade, e aquilo que Ele registrou nas escrituras é o certo; o que mais vemos na Revelação de Deus é a condição humana sendo este pagão ou cristão. Vejamos o que Deus diz sobre isto: Não existe homem justo e que nunca peque (Ec 7.20)[27]; Salomão inspirado por Deus escreveu:

Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos.[28]

Continuando aquilo que Deus diz sobre a condição humana o profeta Miquéias escreveu: “ O homem piedoso foi aniquilado da terra; não há pelo menos um justo entre os homens; todos armam ciladas para derramar sangue; cada um caça seu irmão com uma armadilha.(Mq 7.2 A.XXI). O Salmista escreveu: “Do céu olha o SENHOR para os filhos dos homens, para ver se há quem entenda, se há quem busque a Deus. ” No livro de Romanos Paulo faz uma lista de pecados cometidos por crentes (Judeus) e gentios, mostrando a universalidade do pecados sem distinções, vejamos:

Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado; como está escrito: Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer. A garganta deles é sepulcro aberto; com a língua, urdem engano, veneno de víbora está nos seus lábios, a boca, eles a têm cheia de maldição e de amargura; nos seus caminhos, há destruição e miséria; desconheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos. Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus, visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado. Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos e sobre todos os que crêem; porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus.[29]

Será que um crente obtém a perfeição nesta vida? Existe um crente totalmente Perfeito? Esta é uma pergunta, que encontramos resposta numa epistola escrita pelo Apóstolo Paulo. Ele escreveu para igreja de Filipos inspirado pelo Espírito Santo sobre a obtenção da perfeição pela qual fomos chamados. Vejamos o texto:

“Não que eu já o tenha alcançado ou que já seja perfeito,mas prossigo para ver se o alcanço, pois que também já fui alcançado por Cristo Jesus. Irmãos, não julgo que eu mesmo o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me do que fica para trás e avançando para o que está diante, prossigo para o alvo, para o prêmio da vocação do alto, que vem de Deus em Cristo Jesus. Portanto, todos nós que somos “perfeitos”, tenhamos este sentimento, e, se alguma coisa pensais diferentemente, Deus vos esclarecerá. Entretanto, qualquer seja o ponto a que chegamos, conservemos o rumo”.[30] “E tenho Plena certeza de que aquele que começou em vós a boa obra há de levá-la à perfeição até o dia de Cristo Jesus.”[31]

O segundo argumento do apóstolo João é que aquele que diz que não comete pecado, na verdade a palavra de Deus não habita neste crente. Vejamos o que o texto diz “Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.” (vs.10 ARA). Aquele que vive a palavra reconhece as suas falhas e busca a santificação. Pois aquele que diz que não comete pecado, na verdade não esta vivendo na palavra de Deus, que diz que todos os homens são pecadores, e que vivemos uma luta constante com a nossa carne. Podemos notar que há uma conexão neste texto com o termo “a palavra” e com “a verdade”; Jesus em sua oração sacerdotal fez esta conexão, vejamos o que disse Jesus: “Santifica-os na verdade: a tua palavra é a verdade.[32]

Vamos analisar a parte: “a sua palavra não está em nós”. Quando o autor usa “a sua” no grego ele usou o pronome autou “autou” que vem de autov (autos)[33]; este pronome demonstrativo esta no genitivo singular masculino, neste caso o Apóstolo do Amor esta se referindo que a palavra em questão, é a de Deus, aquele que contraria as escrituras esta contrariando Deus e por isto a palavra não esta vivendo dentro deste individuo que insisti em dizer que não comete pecado. O substantivo “palavra” usada pelo autor da epistola é logov (logos) que no léxico grego português nos trás as seguintes idéias:

“Logos (1) do ato de falar (1a) palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia (1b) o que alguém disse (1b1) palavra (1b2) os ditos de Deus (1b3) decreto, mandato ou ordem (1b4) dos preceitos morais dados por Deus (1b5) profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas (1b6) o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima (1c) discurso (1c1) o ato de falar, fala (1c2) a faculdade da fala, habilidade e prática na fala (1c3) tipo ou estilo de fala (1c4) discurso oral contínuo-instrução (1d) doutrina, ensino (1e) algo relatado pela fala; narração, narrativa (1f) assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico (1g) algo a respeito do qual se fala; evento, obra (2) seu uso com respeito a MENTE em si (2a) razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo (2b) conta, i.e., estima, consideração (2c) conta, i.e., cômputo, cálculo (2d) conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento (2e) relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação (2e1) razão. (2f) razão, causa, motivo (3) Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança[34]. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho.[35]

O substantivo logos esta no nominativo[36] singular masculino, sendo assim logos desempenha a função do sujeito. A questão é: Qual o verdadeiro significado do logos para João neste verso? Seria a palavra escrita ou Jesus encarnado? Pois João se referiu a Jesus como o logos tanto no seu evangelho como na sua Epistola (Jo 1; I Jo 1.1-3). Mas o sentido mais provável seria da palavra habitar no crente, pois o texto diz “a sua palavra”; Se o crente afirma que não comete pecado este está contrariando aquilo que a palavra diz, portanto não esta guardando a palavra, pois não vive aquilo que a palavra diz. Isto é a sua palavra não está em nós.

Neste trecho o verbo “estar” usado é: estin (estim) que ver do verbo eimi (eimi)[37] que está no tempo presente do modo indicativo na voz média passiva[38] ou sem voz declarada[39]. Mais neste caso nos indica ação isto é na voz ativa. O autor neste texto esta dizendo que “a palavra não está presente” daquele que está insistindo no pensamento errado de que não há pecado num cristão.

A única solução para nós é confessar os nossos erros, pois sem reconhecimento não há perdão e purificação (santificação). Pois no capitulo 2 de versos 1 a 2de I João há um ligação com os verso 8-10 do primeiro capitulo, pois mostra que se depararmos com os nossos erros temos um advogado para interceder por nós. Vejamos I Jo 2.1-2 “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo. ”. Pois sem arrependimento não há restauração, e o sacrifício de Jesus é a garantia de nosso perdão e purificação. Confessar os nossos pecado só tem benefícios o negligenciar é mostrar ignorância espiritual.


[1] Conjunção ð Conjunção é uma das dez classes de palavras definidas pela gramática. Elas são palavras invariáveis que servem para conectar orações ou dois termos de mesma função sintática, estabelecendo entre eles uma relação de dependência ou de simples coordenação. As conjunções ditas "essenciais" (isto é, palavras que funcionam somente como conjunção) são as seguintes: e, nem, mas, porém, todavia, contudo, entretanto, ou, porque,pois, portanto, se, ora, apesar e como.

[2] Aoristo ð Aoristo é um tempo verbal existente nas línguas indo-européias, como o grego e o sânscrito. Aoristo, em grego, significa sem limite. Numa tradução mais livre, significa indefinido ou indeterminado. O aoristo indica uma ação verbal ou acontecimento, sem definir absolutamente o seu tempo de duração, ou sem definir com precisão o tempo em que a ação ocorreu. É uma espécie de tempo passado indefinido, indeterminado. Nas línguas comuns e modernas, este tempo verbal não existe. O aoristo indica a ação de uma maneira simples, indefinida, sem especificar a sua duração. Faz referência ao fato ou evento em si, geralmente no passado, mas não revela nem os antecedentes nem os resultados dele.

[3] Voz Ativa ðrepresenta o sujeito como o agente ou executor da ação.

[4] Modo Subjuntivo ð O modo subjuntivo no grego é o modo da probabilidade, da incerteza, da duvida; usa o subjuntivo quem fala com hesitação, expressando um fato como possível. É também o modo que expressa desejo, expectativa.

[5] Presente ðO tempo presente no grego denota uma ação continua ou num estado incompleto. A ação é descrita como em progresso, em andamento, durativa ou linear.

[6] Modo Indicativo ð O modo indicativo é o modo da declaração feita com segurança: afirma fatos como se fosse a realidade. Esse modo não esclarece se os fatos são verdadeiros ou falsos, simplesmente se limita a afirmá-los.

[7] Echō ð É um verbo primário. (1) ter isto é segurar (a) ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente( refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como (2) ter, isto é possuir (a) coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc. (b) usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atenção ou companhia. (3) julgar-se ou achar-se, estar em certa situação. (4) segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se (a) estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa.

[8] Acusativo ðO acusativo no grego ocorre quando um substantivo indica a pessoa ou coisa que diretamente sofre a ação do verbo aparece no caso acusativo.

[9] BOL. MA 3.00. Sociedade Bíblica do Brasil

[10] Bíblia Online

[11] Taylor, W.C. Dicionário do Novo Testamento Grego, Juerp; Rio de Janeiro, 8ª edição 1986. Pg 175

[12] Gnosticismo ð{do gr. Gnostikós, conhecimento} Escola teológica e filosófica que floresceu nos primórdios do Cristianismo. Contrariando as pregações dos apóstolos, seus adeptos diziam-se os únicos a possuírem um conhecimento perfeito de Deus. Seu arcabouço doutrinário considerava a maneira irremediavelmente má. Por isso, diziam que a humanidade de Cristo era apenas aparente.ðOs gnósticos foram muito combatidos pelo apóstolo João que em sua epistola, fazia questão de mostrar ser o Senhor Jesus o verdadeiro homem e verdadeiro Deus. ðO gnosticismo visava também conciliar todas as religiões, unindo-as através da gnose que, segundo ufanavam-se, era um conhecimento mais profundo. ð Eis alguns ensinos do gnosticismo: a emanação, a queda, a redenção e a mediação exercida por inúmeras potências celestiais entre a divindade e os homens.

[13] D. A. Carson. Introdução ao Novo Testamento, Edições Vida Nova, São Paulo, 1998 Pg. 502

[14] Bruce Wilkinson & Kenneth Boa. Descobrindo a Bíblia. Candeia, São Paulo, 2000, pg. 529

[15] Rocha, Alessandro. Teologia Sistemática: No horizonte pós-moderno. Editora Vida. 2007. pg. 56

[16] Kai ð aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes

também uma força acumulativa.

[17] Alētheia ð(1) objetivamente (a) que é verdade em qualquer assunto em consideração (a1) verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade (a2) de uma verdade, em realidade, de fato, certamente (b) que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa (b1) na maior extensão (b2) a verdadeira noção de Deus que é revelada a razão humana sem sua intervenção sobrenatural (c) a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente as superstições dos gentios e as invenções dos judeus, e as opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos. (2) subjetivamente (a) verdade como excelência pessoal (a1) sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano. (BOL)

[18] Taylor, W.C. Dicionário do Novo Testamento Grego. Juerp; Rio de Janeiro. 8ª edição 1986. Pg 16

[19] Homologeō ð(1) dizer a mesma coisa que outro, i.e., concordar com, consentir (2) conceder (a) não rejeitar, prometer (b) não negar (b1) confessar (b2) declarar (b3) confessar, i.e., admitir ou declarar-se culpado de uma acusação (3) professar (a) declarar abertamente, falar livremente (b) professar a si mesmo o adorador de alguém (4) louvar, celebrar (BOL).

[20] Dikaios ðNo Léxico grego português define como: (1) justo, que observa as leis divinas (a) num sentido amplo, reto, justo, virtuoso, que guarda os mandamentos de Deus (a1) daqueles que se consideram justos, que se orgulham de serem justos, que se orgulham de suas virtudes, seja reais ou imaginárias (a2) inocente, irrepreensível, sem culpa (a3) usado para aquele cujo o modo de pensar, sentir e agir é inteiramente conforme a vontade de Deus, e quem por esta razão não necessita de retificação no coração ou na vida. (a4) aprovado ou aceitado por Deus (b) num sentido mais restrito, dar a cada um o que merece e isto em um sentido judicial; emitir um juízo justo em relação aos outros, seja expresso em palavras ou mostrado pelo modo de tratar com eles. (BOL)

[21] Taylor; W.C. Dicionário do Novo Testamento Grego, Juerp; Rio de Janeiro; 8ª edição 1986. Pg 58

[22] Aphiēmi ð No léxico grego português define como: (1) enviar para outro lugar (a) mandar ir embora ou partir como de um marido que divorcia sua esposa (b) enviar, deixar, expelir (c) deixar ir, abandonar, não interferir (d) deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir (e) desistir, não guardar mais (2) permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa (3) partir, deixar alguém. (BOL)

[23] Katarizōð O léxico grego português define este verbo como: (1) tornar limpo, limpar (a) de mancha física e sujeira (b) num sentido moral (b1) livrar da contaminação do pecado e das culpas (b2) purificar de iniqüidade (b3) livrar da culpa de pecado, purificar (b4) consagrar pela limpeza ou purificação (b5) consagrar, dedicar (2) anunciar que está limpo num sentido levítico. (BOL)

[24] Taylor; W.C. Dicionário do Novo Testamento Grego, Juerp; Rio de Janeiro; 8ª edição 1986. Pg 105

[25] Genitivo ðQuando um substantivo desempenha a função de especificar, definir ou descrever, se apresenta no caso genitivo. Palavras também aparecem nesse caso quando expressam posse. O genitivo é o caso que responde as perguntas como: “De que natureza, qualidade ou tipo é...?, “De quem é...?. Na tradução para o português, geralmente se usa a preposição de.

[26] AcusativoðQuando um substantivo indica a pessoa ou coisa que diretamente sofre a ação do verbo aparece no caso acusativo. É o caso do objeto direto. Responde à pergunta “Que coisa...?” ou A quem...?”Na sua tradução ao português pode ou não levar a proposição a.

[27] “Não há homem justo sobre a terra que faça o bem e que não peque.” (Ec 7.20 ARA)

[28] Provérbios 6.16-19

[29] Romanos 3.9-23 (ARA)

[30] Filipenses 3.12-16 (BJ)

[31] Filipenses 1.6 (BJ)

[32] João 17.17 (ARC)

[33] Autos ð (1)ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo (2) ele, ela, isto (3) o mesmo. (BOL MA 3.00)

[34] Heráclito e o Logos ð Para Heráclito, “Deus” ou elemento divino é algo que abrange o mundo inteiro. Para ele, Deus se manifesta na natureza em constante transformação e crivada de opostos.

No lugar da palavra “Deus” ele emprega com freqüência a palavra grega logos, que significa razão. Mesmo quando nós, homens não pensamos da mesma forma ou não possuímos a mesma razão, deve haver – segundo Heráclito – uma espécie de “razão universal”, que dirige todos os fenômenos da natureza. Esta razão universal ou “lei universal” é a mesma para todos; e a partir dela que todos se orientam. Em todas as transformações e opostos e opostos da natureza Heráclito via, portanto, uma unidade, um todo. Esta “alguma coisa” que era subjacente a tudo ele chamava de “Deus” ou de “logos”. (GAARDER, Jostein, O Mundo de Sofia, Ed. Companhia das Letras,São Paulo, 50ª edição, 2002; pg.48)

[35] BOL MA 3.00

[36] Nominativo ð Quando um substantivo desempenha o papel de sujeito da oração aparece no caso nominativo. Com freqüência, o sujeito pode ser identificado fazendo-se a pergunta: “Quem é que...? ou: “O que é que...?” ð Um substantivo também pode funcionar como atributo do sujeito. Nessa condição também aparecerá no caso Nominativo.

[37] Eimi ðser, exitir, acontecer, estar presente

[38] Voz média passiva ðA voz média expressa uma ação que o sujeito realiza em si mesmo, para si mesmo ou de si mesmo:

Em sim mesmo ð sofrendo os efeitos da ação.

Para si mesmo ð em seu próprio interesse e beneficio.

De si mesmo ðpor iniciativa própria ou confiado nas suas próprias forças.

[39]Sem voz declarada ðEm alguns lugares, determinados verbos são citados no "The New Analytical Greek Lexicon" de Perschbacher, que não tem nenhum tempo ou voz diretamente declarada. Em quase todos os casos, pode-se assumir que o Tempo é Presente e a Voz é Ativa, especialmente quando o sentido é de uma ordem (Imperativo).


[Esta exegese faz parte do meu trabalho de conclusão de curso da pós em bíblia]